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quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulherio, hoje e sempre.




Acordei triste. As duas últimas semanas não têm sido nada fáceis, com fantasmas do passado a rondar por aqui, tanto os meus como os da "Coelha".  Sentimentos estranhos, coisas que pensávamos resolvidas, mas que brotam sabe-se lá de onde, como os cogumelos com a chuva. O que vale é que é à vez e assim aguentamo-nos uma à outra.
Escusado será dizer que tal como eu e, sem fazer ideia se estas coisas se herdam, se educam, se copiam, temos as duas a mesma sensibilidade, característica, feito, ou seja lá o que for. As dores dos outros, especialmente os que nos são próximos, dão-nos sinais, pistas, deixam-nos inquietas e sabemos (porque sim), que algo vai mal.
E por ser o dia da Mulher (igual ao litro) e haver tantas manifestações de tantos lados, lembrei-me da primeira vez que ouvi falar do assunto.
Há muitos anos, a  minha prof de Introdução ao Direito decidiu levar-nos numa visita de estudo à Assembleia da República. Fomos presenteadas com narcisos lindos e perfumados e lembro-me de fazer um grande esforço para não me manifestar no hemiciclo.
Depois inevitavelmente, as mulheres da minha vida foram tomando conta de mim.
A minha filha a minha tia Lourdes. A minha mãe, a minha avó materna (a paterna foi-se muito cedo).
Amigas, mulheres diferentes, anónimas, virtuais, mas todas elas ( as que eu considero, claro está) com força de carácter íntegras. e inesquecíveis.
Passo pelas mulheres que lutam publicamente por causas justas, por causas perdidas, por ideais, sem nunca se renderem. Pelas mães do mundo.
E também a todos os homens que sabem estar ao nosso lado. Porque no fundo trata-se apenas e só de saber respeitar o próximo.

O melhor desta manhã, foi uma chamada da minha ex sogra.
Fiquei a sorrir!

2 comentários:

Paula disse...

Feliz dia minha querida

Ana disse...

Que post bacana, viu? ;)
Beijos, amor.