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sábado, 31 de maio de 2014

Não "mandar" o marido às compras. Nem mesmo com lista






Este inverno choveu muito (não sei se se lembram, eheheh, aliás já acabou o inverno?) e como tal a natureza verdadeiramente agradecida faz proliferar as flores, as árvores as ervas e as bichezas.
Cá em casa há um quintal, onde já existiu relva, depois "rerva" tentativa de plantas aromáticas, que não sobrevivem a este clima, nem ao gato que adora uma terra fresca, umas ervas suculentas e também porque com as ausências e sem recursos, no verão seca tudo no inverno queima-se tudo com a neve e a geada. Portanto, mantenho a minha Oliveira resistente e linda, os cactos por razões óbvias e um craveiro.
Até aqui e durante 5 anos, quando nascem as serralhas, as malvas as papoilas, os trevos, aproveito as florinhas para jarras e depois arranco tudo. Com a chegada da idade do condor ( com dor aqui e aqui e ali) e com o inverno intenso, começaram as dores e decidi: este ano nem que fiquem do meu tamanho, não quero saber. Não vou cavar, nem ficar cheia de borbotos de alergia ( sempre sem luvas) nem o caraças.
Assim foi. Mas eis senão quando começaram a aparecer carraças na ervaria, no cão, no gato que tendo as respectivas pipetas não ficam neles, mas transportam-as alegremente.
Decidi ir procurar creolina, para lavar as áreas e tal, mas ninguém sabe o que é (novidade tão grande)
Pedi ao homem cá de casa, que trabalha com ferramentas eléctricas, que pegasse no corta relvas e me/nos fizesse o favor de ir comprar um desinfectante e cortasse as malditas,
Chegou-me a casa todo contente que já tinha o produto, que o tinha espalhado e que cortava as ervas hoje.
Passou a manhã a cortar tudo, meter em sacos, levar para o lixo.
A seguir vou eu e pergunto-lhe pelo produto, para deitar mais um bocado, pegar na mangueira e fazer o que os homens não fazem por acharem que são pormenores.
Quando vejo o que era, morri! Servia para piolhos das roseiras, ácaros, traças.....
Gastei o resto, lavei tudo à mangueirada, varri, apanhei folhas e tal.

Quando viu a embalagem no lixo diz-me:

Olha que isto mata animais!!!!!!

É um querido o meu homem. GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Ainda tenho de pôr uma coleira ou uma pipeta.