"Nós somos casas muito grandes, muito compridas. É como se morássemos apenas num quarto ou dois. Às vezes, por medo ou cegueira, não abrimos as nossas portas."
Corri para o primeiro bocado de papel que encontrei e fui apontando.
A propósito de uma foto sua de infância.
"Quando olho para esta foto o menino pergunta-me: O que fizeste da tua vida?"
"Nascemos sozinhos...morremos sozinhos. Ninguém se pode pôr no nosso lugar. Só posso perguntar: que faria se estivesse no meu lugar?"
"A partilha diminui o infortúnio."
"Não gosto de substantivos abstractos: Por exemplo, fala-se tanto de humanidade e depois não se gosta dos homens. Palavras vazias."
"Os bons livros são os que falam de nós..."
"Não há ateus"
"A minha relação com Deus é muito conflituosa"
"Não faço planos para escrever, a minha mão anda sozinha..quem a faz andar?"
"Quando estive doente, sentia que estava grávido da morte."
"Quem aposta no futuro, já se resignou a perder o presente."
1 comentário:
Foi uma entrevista deliciosa
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